Escrevo este texto tomando cuidado com o teto de vidro…
Estamos acompanhando nas últimas semanas o desaparecimento e logo após a confirmação do assassinato da ex-namorada do goleiro Bruno, um caso que mexe com a opinião pública que já não consegue mais contar nos dedos quantos casos parecidos já foram divulgados nos últimos meses.
Em um desses programas sensacionalistas ouvi uma versão de que a jovem era obcecada pelo jogador e que fazia tudo para vê-lo, para manter contato e etc. E apesar de ter todas as afirmações de que ele não queria mais nada com ela, ela insistia nessa “doença” em tê-lo outra vez.
Por coincidência, assisti há alguns dias o filme Obsessed com a diva Beyoncé, onde uma funcionária temporária se apaixona de forma doentia pelo chefe, este casado com Byonce e não aceita de forma alguma o assédio da funcionária. Não satisfeita com o fora, ela sai enlouquecidamente seguindo seus passos e não medindo esforços para acabar com o casamento dele, achando que assim ele ficaria só com ela.
Não sou psicóloga para tratar perfil de doença mental nenhuma, mas esse assunto realmente me chama atenção. Como somos capazes de achar que somente uma única pessoa na Terra pode nos fazer feliz? (olha o teto de vidro) E que audácia acreditar que a outra pessoa não tem o direito de escolher com quem pode ficar?
Infelizmente, ou felizmente (depende do lado que você está) temos sim o direito de decidir com quem queremos ficar (é duro ouvir isso, eu beeemm sei), mas tem gente que não entende isso e acha que se tirar todas as pessoas da frente pode ter alguma chance de viver algo impossível. Ou pior: acha que pode tirar a vida de quem não te aceita mais, ou tirar a sua própria vida. Sim, o suícidio é muito comum nesses casos. (olha o teto de vidro outra vez)
Mas uma vez não temos certeza de quem tirou a vida de Eliza, mas quantas Elizas ainda estão vivendo em busca de um ideal que não será alcançado, colocando em risco a vida de outras pessoas ou a sua própria, almejando um amor impossível? Isso não vale a pena! Não vale a pena morrer de amor. Não vale a pena matar por amor!
Como sei que muitas vezes a paixão bera a obsessão coloco um teste, faça e descubra em que pé está sua relação ou o projeto que você criou na sua cabeça, e não dispense a ideia de procurar ajuda médica. Sua vida vale mais!
(Ufa, não sou obsessiva!)
Fiz o teste e descobri que sou uma pessoa controlada..rsrs.
Adorei o post, essa história de "faço tudo por amor" nem combina..rsrs..bjo.