Essa semana a atriz Bruna Marquezine postou algumas fotos em seu Instagram mostrando seu look de Carnaval, um biquíni de pedraria todo vazado e um short de cintura alta. Os comentários sobre o tamanho dos seios da atriz e a flacidez deles eram vários, pessoas maldosas que cuspiam ofensas e xingamentos pelo fato de uma atriz da Rede Globo, de 22 anos, não ter silicone nos seios.
Este é apenas um dos vários exemplos de como as redes sociais revelam o pior das pessoas. Muitas acreditam que estão “anônimas” ou que as redes são terras sem dono. Por trás de perfis “fakes” (alguns são tão cara-de-pau que usam o verdadeiro mesmo), se sentem seguros para dizer o que quiser sem nenhum filtro.
Não faz muito tempo que comentei em uma reportagem sobre política dizendo apenas que o político em questão era “cara-de-pau”. Horas depois recebi avisos no meu Facebook de comentários de um senhor me ameaçando. Ele teve a coragem de entrar no meu perfil, olhar minhas postagens públicas e comentar em cada uma delas que eu “iria pagar” por achar que o herói da vida dele era cara-de-pau.
Eu até evito me expor na internet, por isso demorei tanto tempo para criar este blog e desbloquear o Instagram. Tem gente que não liga para esses comentários. Eu tenho medo. Medo do que isso causa na nossa cabeça, sabe? Já li relatos de uma youtuber que entrou em depressão quando começou a ser criticada. E os casos de adolescentes que sofrem bullying virtual e se matam? Isso é triste!
Precisamos aprender que as leis do mundo offline também serve para o mundo online, sendo assim, calúnia e difamação continua sendo crime. E não pense que está seguro atrás do seu computador ou smartphone, é possível rastrear IP e encontrar os autores das mensagens.
Bruna Marquezine posa de biquíni no Carnaval e é alvo de críticas: “peito caído”