Incentivo a leitura tem que ser política de Estado

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Em 2008 comemora-se os 200 anos da chegada do livro no Brasil, data da chegada da família real que trouxe o maquinário para impressão de jornais e livros. Acontece que 200 anos se passaram e a leitura ainda é algo elitizado, a grande maioria da população não tem acesso a grandes obras culturais e a defasagem cultural é um dos maiores pesos na desigualdade social.
Limitando o acesso a leitura, estamos também limitando o acesso à informação sem a qual não se dá o conhecimento e não se educa um povo para ser livre e empreendedor. Sem bagagem histórica a sociedade não consegue opinar nem defender seus interesses.
O preço dos livros no Brasil faz com que a leitura seja um artigo de luxo, dificilmente quem recebe um salário mínimo vai gastar 10% dele comprando uma obra na livraria. Mas quem pode explicar por que o livro custa mais caro para o leitor brasileiro do que custa para o leitor norte-americano? Se no nosso país existem vários incentivos fiscais concedidos pelo governo.
A população merece mais espaços públicos de acesso ao livro, por acervos mais completos e atualizados nas bibliotecas públicas e por um formato de livre acessibilidade à leitura.
Precisamos incentivar as próximas gerações a ter o hábito de ler, mas antes é necessário criar mecanismo que torne mais fácil o acesso delas aos livros e tornar essa relação mais próxima, porque a leitura é um agente fundamental para a transformação social do nosso país.
Exatamente por isso, garantir a todos o acesso à leitura deve ser uma política de Estado, e a nós cabe a dedicação a leitura e também incentivar nossos amigos e parentes a ter o mesmo costume.


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