Fui convidada para uma reunião com um professor de jornalismo de uma universidade em Nova York.
Ele tem um curso focado em jornalistas que cobrem a editoria de religião, uma área com a qual trabalho há mais de 15 anos.
Neste curso jornalistas das mais diferentes nacionalidades já participaram, Índia, países africanos, do Japão, da Coreia do Sul, de vários países, menos do Brasil.
Foi por isso que ele veio pessoalmente até o nosso país para conversar com os jornalistas que atuam no segmento. Eu, que trabalhava no maior portal evangélico do Brasil fui uma das convidadas para um almoço.
Pude falar sobre o meu dia a dia de trabalho, quais eram os temas que abordamos no site, pude falar também que também trabalhava em outro portal de notícias e como são os desempenhos das notícias religiosas.
Também pude tirar minhas dúvidas sobre como é o jornalismo cristão nos EUA, muito diferente do que fazemos aqui. Mas tudo isso só foi possível por conta de um tradutor que intermediou a conversa.
E o pior: Ele trouxe uma bolsa de estudo, mas não tenho conhecimento em inglês suficiente para participar.
Essa foi uma das mais diferentes oportunidades profissionais que perdi por não saber inglês.
Já perdi as contas de quantas vezes me matriculei na escola e tranquei o curso de inglês. Coloco como meta para o próximo ano.