A liberdade de expressão não foi vetada

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Domingo uma organização chamada de Marcha da Maconha colocou em cheque a questão sobre a liberdade de expressão garantida pela Constituição Brasileira. A intenção da passeata, segundo os organizadores, era discutir as leis brasileiras
de criminalização da maconha.
O assunto da legalização realmente precisa ser tratado como tal urgência, mas uma marcha não ajudaria na decisão da justiça em adiar esse tema. Sem contar que o nome ‘Marcha da Maconha’ soa como um convite para quem quer usar a droga.
Tanto que o evento aconteceu somente em quatro capitais: Porto Alegre, Florianópolis, Recife e Vitória. Em São Paulo, a manifestação foi proibida pela Justiça, assim como em outras oito capitais. O Ministério Público Estadual, que moveu os pedidos, argumentou que ele faria apologia às drogas.
O evento acabou gerando uma grande discussão em todo o país sobre liberdade de expressão. Será que as pessoas têm o direito de sair nas ruas para reivindicar seus direitos até mesmo o de consumir drogas?
O Código Penal brasileiro nos artigos 286 e 287 condena o ato de incitar publicamente, a prática de crime e também o fazer apologia de fato criminoso ou de autor de crime tendo pena prevista de detenção de 3 (três) a 6 (seis) meses, ou multa (nos dois casos). Sendo assim, as capitais que proibiram não feriram a democracia, mas zelaram pela sociedade.
Os organizadores passaram a divulgar no site oficial da marcha todas as notícias além e artigos sobre a proibição e algumas ocorrências que as manifestações tiveram nas cidades onde foram proibidas.
Acontece que por ter marcha para Jesus, Parada Gay e passeata da Consciência Negra as pessoas acham que podem sair nas ruas para pregar qualquer tipo de ideologia e quando são barradas acusam a justiça de preconceito e falta de respeito com o cidadão que tem o direito de ir e vir, mas vamos entender que o meu direito acaba quando o direito de outra pessoa começa.
Isso não é limitar, é tentar manter a ordem. Uma pessoa pode sim ter o direito de ser a favor da legalização da maconha ou da união homossexual, mas da mesma forma, outras pessoas podem ter o direito de discordar de tudo isso.


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