Pesquisas divulgadas essa semana mostraram que as políticas sociais estão melhorando a vida da população de baixa renda, dando oportunidade para essas pessoas terem crédito e acesso a saúde e educação de qualidade, comprovando que é necessário investir em ações afirmativas que beneficiem os menos favorecidos.
No início do mês um levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Avançadas) revelou que o número de pessoas pobres -com renda igual ou inferior a meio salário mínimo- caiu de 35% para 24,1% no período de 2003 a 2008.
Em relação à classe média, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que ela já representa mais da metade da população brasileira (51,89%); em abril de 2002, esse número era de 44,19%. A FGV define a classe média como famílias que possuem renda entre R$ 1.064 e R$ 4.591 (R$ 214 a R$ 923 durante o mês por pessoa).
O Ipea revelou que os fatores que levaram à diminuição da pobreza a expansão da economia são: a promoção de programas sociais e uma série de políticas mais focadas nos pobres, além do aumento de salário mínimo.
Outro ponto positivo para programas sociais foi divulgado essa semana, que mostrou que rendas auxiliares como o Bolsa Família não desestimulam os beneficiados a trabalhar, pelo contrário, serve como estimulo na busca por emprego.
Com isso, a noção de que programas de transferência de renda gera desinteresse em trabalhar é baseada mais em preconceito do que em evidências. E sendo assim “dar o peixe” está servindo para despertar a população carente para “aprender a pescar” e a os índices mostram o beneficio social que esses programas têm gerado.
Outra pesquisa importante foi levada a público dizendo que o nos últimos anos aumentou o número de alunos com baixa renda nas universidades. Esse aumento é fruto do aumento de vagas nas universidades particulares, a diminuição na mensalidade e também ao programa ProUni que concede bolsas de estudos para alunos vindos de escola pública que tiveram bom desempenho no resultado do Enem.
Tudo isso prova que o Brasil precisa realmente de programas sociais que ofereçam oportunidades para igualar os acessos da população em serviços básicos como a educação e ao trabalho. Pois somente aumentando o crédito da população e o grau de instrução é que teremos uma sociedade menos desigual.
Dando oportunidade, as pessoas obtem uma maior vontade de lutar para ter uma vida melhor. Ótimo texto 😉
Abraços.
=’-‘=
http://nerdezasaleatorias.blogspot.com/
Com certeza isso é ótimo para a produtividade do país e seu crescimento. Nossos governantes precisam ver que todo tipo de problema relacionado à sociedade vêm da raiz, e à partir do momento que solucionarem isso, terão ferramentas apropriadas para solucionar todo o resto.
A eduação primária é a chave para o crescimento e evolução do Brasil. Ao mesmo tempo que acho ótimo ver que a população no geral está graduando mais, fico preocupado, porque a base escolar no geral é muito fraca, e isso pode acarretar em profissionais de baixa qualidade.
De qualquer forma é uma vitória conquistada a passos de bebê hehe
;*
Musikaholic
Heeey…
Acabei d entra na comu do Blogger e vi o seu la no forum de comenta o anterior…
Legal seu blog!
E eu concordo com vc, talvez se a situação do país fosse outra, não precisácemos tanto desse apoio de projetos sociais, mas graças a eles, muitos têm tido oportunidades que não encontrariam em outras circunstâncias…
(eu, por exemplo sou bolsista do Prouni, então talvez seja suspeita para opinar! hehehe)
Beeeijo!
boa essa idéia
vamos ver se dura!