Azar, o nosso!

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Essa semana o governador de Nova York, Eliot Spitzer, apresentou sua renúncia ao cargo, dois dias após a explosão do escândalo que revelou suas ligações com uma rede de prostituição de luxo.
O governador deixará o cargo na próxima segunda-feira, dia 17, e seu vice, David A. Paterson assumirá o estado. O fato mostra a diferença cultural que existe entre Brasil e Estados Unidos, pois lá um escândalo moral consegue derrubar o parlamentar de seu cargo, enquanto aqui isso não existe.
Bill Clinton foi protagonista de um outro caso, onde um escândalo como esse gerou o primeiro processo de impeachment de um presidente americano, isso aconteceu devido a um relacionamento que Clinton teve com uma estagiaria da Casa Branca. Lá as virtudes morais e a família são fatores que determinam a vida pública de alguém.
Os americanos defendem o sentido da família, onde um homem que não zela por sua casa não é capaz de defender a sociedade E no caso do governador de Nova York além do relacionamento fora do casamento também consta o fato de estar envolvido em algo ilegal: a rede prostituição.
Enquanto que no Brasil os políticos podem se envolver em desvio de verba pública, uso indevido de cartões corporativos, ganhos extras com caixa dois, pensões milionárias para filhos de relações extraconjugais e mais uma inúmera lista de não conformidades. Muitas delas até se tornam CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito), os acusados são ouvidos, nomes e contas revelados, mas de fato nada acontece.
Se os brasileiros tivessem essa cultura americana muitas ‘figurinhas’ políticas teriam deixado de circular há anos, infelizmente isso não é levado em conta e em ano eleitoral como este ainda é capaz que essas ‘figuras’ se repitam. Azar, o nosso!

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