Passeio pela rua do glamour

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Eu sempre tive curiosidade de pisar na Oscar Freire, talvez pelo glamour que ela inspira e pela curiosidade de ver todas aquelas grifes juntas, gente chic e famosa, por esse mesmo motivo tinha medo. Medo porque não sou nada disso, nem chic, nem famosa, tão pouco possuo glamour.
Mas tinha vontade. Mais medo que vontade, mas ela existia. Estava na Haddock Lobo, descendo, descendo…pra chegar na Alameda Lorena e vi uma loja do Alexandre Herchcovitch, parei e fiquei olhando. E notei que estava bem próxima a Oscar Freire.
Na esquina da Alameda Lorena deixei passar despercebida a loja da Cavalera… espetáculo! Na própria Lorena tinha umas lojas pra lá de elegantes.
Fui onde tinha que ir. Estufei o peito. Olhei pra baixo pra ver se a roupa estava em ordem, por um vidro de umas das lojas ajeitei a chapinha. Respirei fundo e decidi finalmente conhecer a rua de baixo.
E lá estava eu. No meio da ostentação e do luxo, tentando encontrar alguma pauta, algum famoso, alguma coisa curiosa. Pensei em fazer uma crítica a esse consumismo, mas pensei bem e percebi que daria pra falar mais é da desigualdade no Brasil.
No final, não encontrei ninguém, acho que rico acorda tarde e eram apenas 11h da manhã. Então, resolvi pegar um papel para marcar as lojas que mais me interessava. Escolhi as mesmas lojas que gosto nos Shoppings. E não achei nada de absurdo, nenhuma peça em dólar, até porque não tive coragem de entrar em nenhuma delas… E entraria pra que?
Calças Jeans e blusas compraria a Iodice, Canal, Triton, Zoomp, Ellus (adoro), Opera Rock, Fórum, Guaraná Brasil. Vestidos na Osklen ( a mais deslumbrante de todas), biquíni na Rosa Chá, bolsas na Lenny e Cia, calçado na Schutz.
Tinha umas lojas pra homens que achei maravilhosas… Se tivesse um namorado gastaria mais com ele do que comigo. Nesse caso, que bom que não tenho. Sem contar as lojas de decoração… Que vontade de casar! ahaha.
Também percebi que não estou tão fora da moda assim. A tendência é peças curtas e muitas cores, calçados sem salto, sapatilhas, rasteirinhas e o super salto só para a noite. Calças skinnys ou reta, batinhas e mini vestidos.
Eu já tenho um nariz empinado , isso é, cara de fresca… risos. Para parecer rico só preciso de um cabelo comprido, estou pensando seriamente em colocar MegaHair, e os óculos escuros, que sempre esqueço de levar. Em falar em esquecer não posso me esquecer de sair para procurar emprego sem protetor solar, antes que fique bem mais pretinha.
E no final resolvi fazer uma matéria falando sobre moda. Dá pra pegar as dicas da Oscar Freire e passar nessas lojas mais ‘baratinhas’ e copiar o look… Acho que sempre fiz isso, inspirada nas revistas.
O mais importante é que não sai dali deprimida. E consegui um tema que dá pra fazer umas três versões dessa história. Uma pra cá, outra para o outro blog e outra para qualquer veículo que se interessar, que provavelmente será o Guia da Semana.

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Um comentário Adicione o seu
  1. Vamos lá: Oscar Freire não é nenhum bicho-papão… É uma rua como qualquer outra, a diferença é que o custo por metro é em Euro… rs.

    Brincadeiras a parte, gosto da oscar, tem uma papelaria super legal onde é possivel encontrar cardeninhos lindos. Quanto a roupa, como não sou fashionista, acabo passando batido. A Osklen só passo quando tenho algum amigo que gosta, pois particularmente sou adepto da Cavaleira. Agora o melhor de lá é Haagen Dazs, tudo de bom, viciante. O Café suplicy, que fica na Lorena também é super legal, principalmente para gente que gosta de se sentar, ler um livro, escrever um pouco, e tomar um bom café.

    Qualquer dia que quiser repitir o passeio, me convida.

    Beijos,

    Eli

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