Nas últimas semanas eu fiz uns três testes de português que pediam a “norma culta”. Fiquei pensando nas aulas de gramática que tive, ainda bem que lembro delas, porque nos últimos anos raramente encontramos algum lugar onde ela seja empregada corretamente. Isso é encontrado mais em livros mais antigos, tipo romances como os dois últimos que comprei do Camilo Castelo Branco.
Mas na mídia é raro de perceber. Na internet então… nem lembramos que ela existe. Tentamos de todas as formas economizar linhas, falar mais rápido e atingir todas as classes que a linguagem coloquial virou nossa maior aliada. E tem um agravante: ela está em constante mutação! Cada dia nasce uma nova giria, uma nova expressão ou mesmo um estrangeirismo e rapidamente nos adaptamos a eles e nos esquecemos do famoso português do livros, que é o correto.
É engraçado lembrar do que aprendemos há anos e que hoje devemos lembrar para não usá-los mais se encaixando nas novas normas gramaticais. Tudo muito confuso. Bom, confuso se você realmente não tiver aprendido. Eu aprendi. E ainda me recordo, mesmo não usando com frequência e até errando algumas vezes. Aliás, é errando que se aprende!
