Aprendendo a reclamar

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Vou confessar que depois que passei por uma grande crise financeira aprendi a valorizar o meu dinheiro. Não que hoje eu gaste menos (alías, quanto mais a gente ganha, mais a gente gasta, não é mesmo?), apenas presto atenção para ver se o dinheiro está sendo empregado corretamente e se realmente vale o que estão cobrando.

Percebi essa minha nova atitude esses dias, quando fiz a inscrição para um curso de extensão durante as férias de julho. Não gostei da primeira aula e tentei brigar com a diretoria da faculdade para trocar de curso. Não consegui. O pior era que tinha me inscrito em outro com a mesma professora. Esse segundo não foi tão ruim, mas também contei como dinheiro perdido.

Na semana passada encontrei outro curso de extensão dentro da área que estou atuando e fui até a universidade pagar a taxa e ter acesso ao conteúdo programático para ver se viria de encontro com as expectativas que tenho sobre o curso. Mas lá ninguém sabia me dar essas informações. Fiquei duas horas dentro de dois campus dessa faculdade e não obtive nenhuma resposta.

Cancelei a matrícula e não paguei a inscrição. Percebo pelo atendimento que a faculdade não era o que eu esperava. E tenho feito o mesmo em lojas. Se não me atendem direito não merecem ficar com o meu dinheiro.

Até com a operadora de celular tenho me estressado. Na hora de cobrar é tudo muito rápido, mas quando temos algum problema para resolver ou para sermos ressarcidos tudo fica mais difícil.

Comprei um produto por um site de compras coletivas e tive um problema no estabelecimento que se negou a me atender (acha?). Entrei em contato com o site pedindo o dinheiro de volta e fui informada de que teria que enviar uma série de documentos para provar que eu era eu mesma e só assim o dinheiro voltaria para minha conta.

O engraçado é que quando debitaram não pediram nenhum documento que provasse que eu era a dona da conta, interessante, não?

Diante de tudo isso, tenho percebido a importância de sabermos nossos direitos como clientes, consumidores, alunos e também como funcionários. Proteste, reclame, corra atrás dos seus direitos!!!

Como diria a Lady Kate: “To pagando!”


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