Jornalismo de Cidades, a realização de um sonho

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Quando decidi ser jornalista, aos 11 anos, meu interesse era denunciar abusos do governo e buscar defender os direitos dos cidadãos. Sempre fui apaixonada por jornais populares que, ao ver, eram os que mais cumpriam este papel.

Consegui meu lugar ao sol quando assumi a redação do Jornal do Povo. Era realmente uma realização pessoal poder atuar tão diretamente com a editoria de cidades.

Mas por uma série de razões, acabei voltando para o mundo religioso, ao mesmo tempo que fazia alguns freelas voltados para o universo feminino (que se tornou uma segunda paixão).

Até que no ano passado fui contratada pelo site JM Notícia, que além da parte religiosa, tem uma forte representatividade na região Norte (principalmente Tocantins) com matérias políticas e de cidades.

Tem dias que o trabalho me lembra muito os tempos de JP, tanto que volto a ter aquela sensação de “conquista”, de fazer o que sempre desejei fazer. É um sentimento bom que por muitos anos eu não sentia.

 

Jornalismo de Cidades na prática 

Nas últimas semanas estamos noticiando o aumento abusivo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de Palmas. A Prefeitura diz que não houve aumento, mas readequação ao valor venal dos imóveis. Com a diminuição dos redutores, alguns munícipes receberam boletos com valores quase 300% a mais que o IPTU do ano passado.

O papel do jornalismo é denunciar e expor esses abusos. São pessoas que, em meio a uma crise financeira, terão que desembolsar valores altíssimos para manterem seus patrimônios.

Um exemplo da total falta de respeito das autoridades da capital tocantinense é um empresário que pagou R$ 5 mil de imposto em 2017 e que este ano recebeu um boleto de quase R$ 30 mil. Absurdo!

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