Não é solidão, é solitude

Solitude. Descobri essa palavra na última semana depois de ver a youtuber Jéssica Belcost indicar um vídeo da apresentadora Regina Volpato que fala sobre o prazer de estar sozinha.

Solitude é a solidão sem sofrimento, quando você gosta de ficar só, só com os seus pensamentos, aproveitando o silêncio, curtindo o prazer de estar consigo mesma.

Sou do time antes só. Daqueles que entre uma festa agitada ou o silêncio do quarto, prefire a segunda opção. E quase sempre me arrependo quando decido sair. É mais forte do que eu… Estar rodeada de pessoas que nada podem me acrescentar me faz desejar voltar para o meu quarto, onde posso evitar conversas vazias e curtir o que eu realmente gosto: o silêncio.

Infelizmente a sociedade acha que estar só é um castigo, que é algo tão ruim que faz as pessoas sentirem dó de quem está sozinho. Não sintam dó de mim! Eu amo estar sozinha!

Já conheci muitas pessoas que por medo de estarem só, se cercaram de pessoas tóxicas, de relacionamentos ruins e continuavam só ainda que rodeada de pessoas.

Estar sozinha não é castigo, é uma dádiva!

Nesse exato momento escrevo de um restaurante, rodeada por casais e grupos de amigos. Não me sinto triste por estar só na mesa. Nunca me senti assim. Eu amo a minha própria companhia.

Terminei de jantar e aguardo o momento da sobremesa. Amo sair para comer sozinha, ir ao cinema sozinha, ir ao parque sozinha…

E isso não quer dizer que não quero nunca estar em locais assim acompanhada. Não é disso que falo. Falo do prazer de estar só. Ele existe e hoje sei que várias pessoas também amam esse silêncio e a calmaria da solidão, que por não ser triste, se torna solitude. Amei essa palavra! (Se não fosse alérgica, tatuaria ela em mim)